IPCG apresenta recomendações para melhorar a Governance do Setor Empresarial do Estado
COMUNICADO DE IMPRENSA
4 de julho de 2025
O Instituto Português de Corporate Governance (IPCG) apresentou hoje um conjunto de 23 recomendações destinadas a reforçar a transparência, a eficácia e a responsabilização no exercício da função acionista do Estado, no âmbito do Setor Empresarial do Estado (SEE).
Estas recomendações resultam do trabalho desenvolvido por um grupo multidisciplinar de especialistas e pretendem contribuir para um debate informado e construtivo sobre o futuro das empresas públicas em Portugal. O documento sublinha a importância de uma estrutura de governance clara e eficaz, orientada para o interesse público, e propõe medidas concretas para o recrutamento de gestores, o relacionamento entre o Estado e as empresas públicas, e a promoção da integridade, do mérito e da transparência.Estas recomendações resultam do trabalho desenvolvido por um grupo multidisciplinar de especialistas e pretendem contribuir para um debate informado e construtivo sobre o futuro das empresas públicas em Portugal. O documento sublinha a importância de uma estrutura de governance clara e eficaz, orientada para o interesse público, e propõe medidas concretas para o recrutamento de gestores, o relacionamento entre o Estado e as empresas públicas, e a promoção da integridade, do mérito e da transparência.
“As empresas do Setor Empresarial do Estado desempenham um papel estratégico na economia e no bem-estar coletivo. Por isso, é essencial garantir que a sua governação seja exemplo de responsabilidade, competência e rigor. Com este contributo, o IPCG pretende apoiar a definição de políticas públicas mais robustas e sustentáveis”, afirma João Moreira Rato, Presidente da Direção do IPCG.
Entre as principais propostas incluem-se:
•A criação de uma estrutura especializada no Ministério das Finanças para coordenar a função acionista do Estado;
•A nomeação de um presidente do conselho de administração independente nas empresas com maior dimensão;
•A obrigatoriedade de contratos de gestão e planos estratégicos para cada empresa;
•A definição de políticas claras de remuneração, conflitos de interesse e distribuição de dividendos;
•O reforço do papel da fiscalização e da transparência no reporte de informação financeira e não financeira.
O IPCG considera essencial que estas propostas sejam amplamente debatidas pela sociedade civil, contribuindo para uma governação mais moderna, transparente e orientada para resultados nas empresas do setor público.
O grupo de trabalho responsável por este conjunto de recomendações integrou personalidades como Duarte Calheiros, Filipe Morais, Gonçalo Reis, João Moreira Rato, José Furtado, Raquel Sabino Pereira, Rui Pereira Dias e Vítor Bento.
Consulte as recomendações aqui.